1,7 tonelada de 33 tipos de carne, para abastecer a casa de Renan Calheiros, eram previstos pela licitação que foi suspensa.
Acabou a comida na casa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A suspensão de uma licitação superfaturada para abastecer a residência oficial com uma quantidade de comida suficiente para alimentar um batalhão, no dia 2 deste mês, vem obrigando Renan, a mulher Verônica Calheiros e os dois filhos a comer fora ou na casa de amigos desde o início da semana.
A licitação preparada pelo setor ligado à Diretoria Geral do Senado previa, entre outros itens da boa gastronomia, 25 kg de camarão vermelho grande, 20 kg de frutos do mar, 1,7 tonelada de 33 tipos diferentes de carnes, sendo 100 kg de filé mignon, além do trivial arroz e feijão. Por seis meses, a licitação tinha um custo orçado em R$ 98 mil.
"Renan está almoçando no restaurante do Senado, pagando do próprio bolso. Sua esposa também está comendo fora. A licitação vai ser redimensionada para eliminar itens superfaturados e supérfluos", informou a assessoria do senador. "Também vai haver corte na quantidade de camarão e outros itens. A ideia é cortar mais da metade do custo antes previsto e adequar as quantidades apenas para o presidente e sua esposa." Os servidores não mais farão suas refeições no local, porque recebem ticket alimentação", informou a assessoria de Renan.
No pregão suspenso, a previsão era que a família Renan e convidados pudessem fazer muitos churrascos na residência oficial: 50 kg de picanha, 54 kg de linguiça, 50 kg de carvão, 160 kg de pão francês, além de 20 kg de salmão e 55 kg de queijos variados.
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