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Documentos de Renan não comprovam origem de dinheiro

Os documentos apresentados pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), nesta segunda-feira (28) não comprovam a origem do dinheiro de alguns gastos citados por ele em seu discurso no plenário da Casa.

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Advogado de jornalista nega versão de Renan

O advogado da jornalista Monica Veloso, Pedro Calmon Filho, deu entrevista por telefone para o Jornal Nacional, da TV Globo.

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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) faz discurso no plenário para se defender das acusações de que tem contas pessoais pagas por um lobista de construtora.

"Estou aqui para mostrar, provar, reiterar que se trata de uma questão pessoal. Ninguém teria outro sentimento ao ver constrangido na sua privacidade. Que só se deveria fazer no confessionário para pedir perdão e fazer penitencia . Infelizmente, minha defesa será aqui", declarou, no início.

Ele pediu desculpas à mulher Verônica e aos filhos, que, segundo anunciou, estavam presentes ao plenário do Senado.

"Confesso que tive uma relação em que tive uma filha. Em casos não programados, episódios como esse geram contendas que terminam na vara de família", afirmou.

A referência é à jornalista Mônica Veloso, com a qual Renan Calheiros teve uma filha fora do casamento. A pensão paga à jornalista, segundo a revista "Veja", era quitada mensalmente pelo lobista Cláudio Gontijo, funcionário da construtora Mendes Júnior.

O presidente do Senado apresentou documentos com os quais buscou demonstrar que o dinheiro usado para o pagamento da pensão e do aluguel de um apartamento não eram da construtora -- que também negou participação no pagamento -- , mas sim recursos próprios.

"Nunca misturei o público ao privado. Os recursos estão todos declarados no meu imposto de renda, bem como a própria pensão alimentícia", declarou.

Segundo Renan Calheiros, os valores pagos como pensão e aluguel não superam os rendimentos pessoais dele, conforme apontou a revista.

"Todas as despesas são absolutamente compatíveis com a minha renda, declarada oficialmente", afirmou.

Mas ele admitiu ter pedido a Cláudio Gontijo para que intermediasse os pagamentos. "Logo que tive conhecimento da gravidez, pedi a um amigo que intermediasse meu apoio." Segundo ele, o pedido teve dois objetivos principais: "assumir a paternidade e dar assistência a gestante em suas necessidades".

"Desde então, passei a pagar pensão de R$ 3 mil. Nos dois primeiros meses, o pagamento se deu por cheques nominais no Banco do Brasil", afirmou.

De acordo com o presidente do Senado, os documentos "estão a disposição e por si só desmentem que terceiros teriam pago pensão por mim a até dezembro. A partir de 2006, passaram a ser deduzidos do meu subsídios do Senado Federal".

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