O presidente do Senado, Renan Calheiros, deve reunir os líderes para analisar o novo requerimento de abertura da CPI para investigar as fraudes na saúde e a possível participação de deputados e senadores no esquema. Renan afirmou que pretende seguir dois princípios para decidir sobre a nova CPI: a "isenção" e as "normas regimentais" do Congresso Nacional.
Indagado sobre a possibilidade dos partidos ingressarem com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), Renan pediu "calma" e "equilíbrio" para a situação.
- Existem dois problemas. E é preciso muita calma e equilíbrio neste momento. Primeiro para que se avance nas investigações. E segundo com os vampiros da mídia, que são pessoas que querem aparecer desesperadamente - criticou.
As lideranças do PV, PPS e PSOL protocolaram na Secretaria Geral do Senado o novo pedido de abertura da CPI para investigar a possível participação de deputados e senadores na compra superfaturada de ambulâncias por meio de emendas ao Orçamento Geral da União. O requerimento foi apresentado pelos deputados Fernando Gabeira (PV-RJ), Raul Jungmann (PPS-PE) e pela senadora Heloísa Helena (Psol-AL).
O novo requerimento para abertura foi exigido pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, na terça-feira. Durante a sessão, Renan alegou que o pedido não obdece as normas regimentais ao classificar as assinaturas como "apoiadores" e não como "signatários". Parlamentares da oposição criticam a decisão de Renan ao alegar que se tratava de "detalhes" e que o pedido teria sido aceito, sem problemas, pela Secretaria Geral do Senado.
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
A oposição é a força que pode mudar o rumo da Venezuela, afirma ex-procurador
-
Sem vice, Tabata oficializa candidatura à prefeitura de São Paulo ao lado de Alckmin