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Renan Calheiros  pretende fazer uma avaliação melhor da ação da PF. | Fabio Rodrigues Pozzebom
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Renan Calheiros pretende fazer uma avaliação melhor da ação da PF.| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom /Agência Bras

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) se mostrou surpreso com as buscas e apreensões nas casas e escritórios dos senadores Fernando Collor de Mello (PTB), Fernando Bezerra Coelho (PSB -PE) e Ciro Nogueira (PP-PI). A ação aconteceu durante a operação da Polícia Federal, deflagrada nesta terça-feira (14), para cumprir 53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra políticos com foro privilegiado que foram alvos de seis inquéritos instaurados na Corte a partir da operação que investiga o esquema de corrupção na estatal. Renan deverá divulgar uma nota oficial sobre o episódio ainda esta tarde. Ele convocou os líderes dos partidos para uma reunião de emergência, que está ocorrendo em seu gabinete, na presidência do Senado.

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Fontes do Senado disseram à reportagem que a ação da Polícia Federal conflagra ainda mais o ambiente e a relação com o Executivo. As buscas e apreensões ocorreram no momento em que a presidente Dilma recebia Renan em seu gabinete para insistir que ele coloque em votação ainda nesta semana o projeto que aumenta impostos de empresas. O peemedebista querer deixar o tema para o segundo semestre.

Tensão no Congresso

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou na manhã desta terça-feira (14) que a operação da Polícia Federal em casas e escritórios de parlamentares investigados na Lava Jato traz tensão ao Congresso Nacional. Guimarães disse também que esse assunto será tema da sessão da CPI da Petrobras, nesta quarta-feira (15), que ouvirá o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

“Há grande expectativa [no depoimento de Cardozo] por conta da operação de hoje. Ele não vai se furtar a esclarecer. Não tenho dimensão dessa operação. Não deixa de trazer tensão política”, disse o líder do governo.

Guimarães disse ainda que essa operação é como outra qualquer da PF, mas que o assunto não preocupa o governo. “Não preocupa o governo. Não sei dimensionar. Não sou chefe da Polícia Federal. A considero normal, como outras. Acho que não traz preocupação ao governo”, afirmou Guimarães.

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