O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quinta-feira (14) ter autorizado o seu advogado a entregar ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), os seus sigilos bancário, fiscal e telefônico. Renan disse que “a nenhum homem público é proibido ser investigado” e que não tem “absolutamente nada a temer”.
Além de Renan, a Polícia Federal encaminhou ao Supremo pedido para quebra de sigilo contra o senador Fernando Collor (PTB-AL), o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE) e o ex-deputado João Pizzolatti (PP-SC), alvos da Operação Lava Jato.
Ainda nesta quinta, Renan se encontrou com o ex-presidente Lula. Disse que a relação entre o seu partido e o governo não pode ficar “em cima da mera ocupação de cargo” e que a presidente Dilma Rousseff precisa apresentar “um plano de desenvolvimento para o país” para, literalmente, governar. A opinião de Renan é compartilhada por Lula que, nos bastidores, tem dito que o governo de sua sucessora “está paralisado”.
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