O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), informou nesta quinta-feira que vai propor um encontro entre os presidentes dos três Poderes para contornar as recentes divergências entre autoridades do Legislativo e do Judiciário.
- Essa discussão entre os Poderes precisa acabar. Ninguém quer crise institucional. Tudo o que o país não quer é uma crise institucional - afirmou o senador.
No início desta semana, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello disse que trocaria seus vencimentos pelo salário e benefícios recebidos por deputados e senadores. Por isso, deputados propuseram o congelamento do salário dos ministros do STF, hoje de R$ 24.500.
Renan ressaltou que o Parlamento tem que focar seu trabalho na aprovação de medidas que viabilizem o crescimento da economia e, por conseqüência, a geração de emprego e renda.
- O país não quer crise institucional, as pessoas querem que os Poderes se encontrem.
Sobre essa agenda política, Renan disse que conversou com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para que as duas casas legislativas trabalhem coordenadamente e acelerem a aprovação dos projetos e medidas provisórias que dizem respeito ao crescimento econômico.
Segundo o presidente do Senado, Chinaglia e ele ficaram de acertar uma data para definir, juntamente com os líderes partidários, o que vêm chamando de "agenda para os próximos 100 dias".
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