A CPI da Petrobras tomará depoimento do ex-diretor de serviços da estatal Renato Duque na sede da Polícia Federal em Brasília na próxima quinta-feira (19), disse nesta terça-feira o líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PPS-PR). O presidente, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), o relator, Luiz Sérgio (PT-RJ) e os subrelatores da CPI estão reunidos o para definir, entre outros pontos, os requerimentos que serão priorizados para votação na próxima sessão deliberativa da comissão, marcada para a terça-feira da semana que vem, diz 24.
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Leia a matéria completaNo encontro de hoje, os parlamentares foram informados (segundo Bueno, que acaba de deixar a reunião) que o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da operação Lava Jato, enviou despacho autorizando a viagem do ex-diretor de serviços da Petrobras a Brasília. Como um ato da Mesa Diretora da Câmara proíbe que pessoas presas prestem depoimento na Casa, Duque terá de ser ouvido em outro local. No caso, o depoimento ocorrerá na sede da Polícia Federal em Brasília.
A Polícia Federal deflagrou na segunda-feira, 16, a décima fase da Operação Lava Jato. Renato Duque foi preso, novamente, em sua casa no Rio de Janeiro e levado para a Superintendência da PF em Curitiba.
Juiz da Lava Jato libera processos para a CPI da Petrobras
Sérgio Moro garante acesso de parlamentares à investigação sobre corrupção na estatal
- curitiba
O juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, autorizou aos integrantes da CPI da Petrobras o acesso a todos os processos da Operação Lava Jato. A solicitação de informações e documentos relativos a investigação foi um dos primeiros requerimentos feitos no primeiro dia de instalação da comissão na Câmara dos Deputados.
Em despacho na segunda-feira (16), Moro autorizou o acesso eletrônico aos documentos. Para o juiz, é a forma de acesso “mais eficaz”, “uma vez que o acesso à informação pela CPI pode se dar de forma instantânea, completa e sempre atual”.
Para que os parlamentares tenham acesso, Moro pediu seja indicada uma pessoa para figurar como responsável pelo acesso ao sistema Eproc, onde os processos transitam virtualmente, pela Câmara dos Deputados. A única exigência é que seja advogado com registro em dia na Ordem dos Advogados do Brasil.
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