Ausência do Estado, falta de respeito às leis, justiça e polícias parciais ou inoperantes. Esse foi o quadro apresentado nesta segunda-feira por representantes de entidades ligadas à defesa dos direitos humanos à representante especial do Secretário Geral das Nações Unidas sobre Defensores e Defensoras de Direitos Humanos, Hina Jilani, em sua visita a Pernambuco.
Ela ouviu depoimentos públicos de pessoas que são vítimas da inoperância ou perseguição de polícia e listagens de pessoas marcadas para morrer, entre quilombolas e militantes dos movimentos de luta pela terra. Uma das denúncias é de que os crimes ocorridos no estado devido a conflitos agrários são registrados como crimes passionais pela polícia.
No final da manhã, Jilani ouviu em separado e em audiência sigilosa pessoas ameaçadas no estado. Ela vai preparar um relatório com recomendações ao governo brasileiro. O roteiro de Hina no Brasil inclui Bahia (onde já esteve), Pernambuco, São Paulo, Paraíba, Pará e Distrito Federal.
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