Requião fala sobre a corrupção na Receita

O senador Roberto Requião (PMDB) falou nesta segunda-feira (15) sobre o esquema de corrupção na Receita Estadual, que, segundo os investigadores, funcionou pelo menos desde 1985. Ou seja, o período engloba três gestões de Requião à frente do governo do estado (1991-1994, 2003-2006 e 2007-2010). Requião rebateu: “Na minha época deve ter tido [corrupção na Receita Estadual], mas com certeza não era endêmico como agora”, disse, durante reunião do PMDB estadual em Curitiba.

Auditores presos

Tenho uma relação de amor e ódio com o Requião. Amor da minha parte e ódio da parte dele.

Luiz Claudio Romanelli (PMDB, à esquerda na foto), líder do governo Beto Richa (PSDB, à dir.) na Assembleia Legislativa. Ele ocupou o mesmo posto na gestão Roberto Requião (PMDB).

A bancada de oposição ao governo do estado, aliás, deve apresentar um projeto de lei prevendo que auditores da Receita Estadual presos deixem de receber seus salários temporariamente. E voltariam a recebê-los caso sejam inocentados. A proposta é do deputado Nereu Moura (PMDB, foto).

Ninguém quer ficar de fora

A posse do paranaense Luiz Edson Fachin como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (16) será um evento concorrido. Principalmente entre os paranaenses. O governador Beto Richa (PSDB) e o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), participarão da posse. Outros órgãos também irão enviar representantes: por exemplo, o líder do prefeito na Câmara de Curitiba, Paulo Salamuni (PV), representará a Casa. A solenidade no STF está marcada para as 16 horas no plenário, onde Fachin assinará o termo de posse. Depois, receberá cumprimentos no Salão Branco da Corte.

Moção de repúdio 1

A Câmara de Curitiba aprovou, nesta segunda-feira (15), uma moção de repúdio contra a transexual Viviany Belebony, que simulou a crucificação de Cristo no desfile da Parada do Orgulho LGBT, em São Paulo, no último dia 7. Foram 27 assinaturas dentre os 38 vereadores. O documento, protocolado no gabinete de Chico do Uberaba (PMN), classifica o ato como “obsceno e degradante”. Também diz que ele externa “verdadeiro preconceito contra católicos e evangélicos”.

Moção de repúdio 2

A cena da crucificação já foi utilizada em várias outras situações e não geraram a mesma repercussão. Os jogadores de futebol Neymar e Marcelinho Carioca já foram pregados na cruz em capas de revista; assim como uma capa de disco de Bezerra da Silva, depois copiada por Marcelo D2; e manifestantes em vários protestos já apelaram para a imagem, inclusive no de 12 de abril, na Paulista, contra a presidente Dilma.

Na disputa

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se inscreveu para disputar a indicação para ser reconduzido ao cargo – seu mandato se encerra em 17 de setembro.

Colaboraram: Amanda Audi, Bruna Maestri Walter, Euclides Lucas Garcia e Rogerio Galindo.