O governador Roberto Requião (PMDB) fez um balanço dos sete anos de sua administração durante o discurso de abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa (AL) do Paraná, na tarde desta terça-feira (2). Ele defendeu os programas sociais de seu governo como Trator Solidário, Luz Fraterna e Tarifa Social da Sanepar. Requião não deixou de criticar adversários políticos e o Sindicato dos Agentes Penitenciários, em razão da rebelião na Penitenciária Central do Estado (PCE). A primeira sessão ordinária de 2010 da AL começou por volta das 14h50. O presidente da casa, o deputado Nelson Justus (DEM), deu início aos trabalhos lembrado que este é o último ano da 16ª legislatura, pois em outubro serão eleitos novos parlamentares.
Justus fez um resumo das atividades dos últimos quatro anos. Afirmou que a Assembleia tornou-se mais transparente com a implantação do painel eletrônico, a TV Sinal (que transmite as sessões) e a criação do Portal da Transparência, que disponibiliza na internet os gastos de cada deputado. "Nenhuma assembléia legislativa do Brasil presta contas como a do Paraná", afirmou. Como acontece todos os anos na abertura dos trabalhos legislativos, o governador participou da sessão e discursou. Ele fez um balanço de seus sete anos frente a administração estadual. Falou sobre vários programas sociais do governo e afirmou que o Paraná só não cresceu mais no ano passado em razão da crise econômica mundial. Sem citar nomes, falou que havia pessoas interessadas na privatização do Porto de Paranaguá, da Copel e Sanepar.
Requião também comentou sobre a rebelião na Penitenciária Central do Estado (PCE) em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, que deixou seis pessoas mortas em 14 de janeiro. Ele disse que os motins estariam vinculados ao desejo do Sindicato dos Agentes Penitenciários de pressionar o governo para mudar as escalas de trabalho e folga. Falou, ainda, que o chefe e o subchefe de segurança da PEC, presos nesta terça-feira, sob a acusação de tramar a rebelião, teriam ligação com a facção criminosa Comando Vermelho.
Balanço 2009
No ano passado, a Assembleia realizou 151 sessões ordinárias, dez extraordinárias e 24 solenes. Nelas foram apresentados pelos deputados 735 projetos de lei, sendo que 136 deles foram sancionados, 119 promulgados, 41 vetados, 71 arquivados e cinco rejeitados.
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