Rossoni muda para Curitiba e insinua candidatura
Na reabertura dos trabalhos legislativos, o presidente da Assembleia do Paraná, Valdir Rossoni (PSDB), revelou que vai transferir o seu título eleitoral de Bituruna para Curitiba. Segundo ele, para não ter de se deslocar até o Sul do estado nos dias de eleição. Os jornalistas questionaram o tucano se isso é um indicativo de que ele pode disputar a prefeitura da capital no ano que vem, diante da falta de um nome tucano de destaque após a saída de Gustavo Fruet do partido. A resposta não foi nem um sim nem um não: "Agora sou um deputado do Paraná, vamos ver o que vai acontecer. Vocês acham que seria um bom prefeito?" A disputa eleitoral em Curitiba preocupa alguns parlamentares do PSDB, que criticam a inércia da legenda até agora. "Não temos mais tempo para esperar. Todos os partidos estão se definindo e nós não temos sequer um diretório municipal nomeado", disse Mauro Moraes. (ELG)
Em detalhes
Entenda melhor o projeto da agência reguladora:
1 ) Serviços regulados
Rodovias e ferrovias
Energia
Saneamento básico
Terminais de transportes
Transporte rodoviário coletivo intermunicipal de passageiros
Exploração da faixa de domínio da malha viária
Inspeção de segurança veicular
2) Papel da agência
Decidir valor das tarifas (com exceção da energia elétrica), definir metas para as concessionárias, mediar conflitos entre empresas e consumidores, fiscalizar o serviço.
3) Vantagem
Proximidade com o mercado regulado ajuda a definir e cobrar metas condizentes com a realidade socioeconômica regional.
4) Desvantagem
Se não tiver autonomia econômica e decisória, a agência se torna mais um órgão para inchar a máquina pública.
Prefeito de Cascavel sofre pedido de impeachment
Um grupo de 12 eleitores anunciou que vai protocolar hoje na Câmara Municipal de Cascavel um documento solicitando a abertura de um processo de cassação do prefeito Edgar Bueno (PDT). A decisão foi motivada pelas denúncias de superfaturamento na aquisição de uniforme escolar para estudantes da rede municipal de ensino. O caso é investigado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal.
A votação em primeiro turno hoje, na Assembleia Legislativa, do projeto que prevê a criação da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar) deve ser mais importante para a bancada do PMDB do que para o governo. Enquanto os governistas não preveem nenhuma dificuldade para a aprovação da matéria, os peemedebistas se depararam no fim de semana com ameaças publicadas pelo senador Roberto Requião (PMDB) no Twitter de não dar legenda aos parlamentares que votarem a favor da proposta. Antes da votação, a bancada do PMDB, que tem 12 deputados, vai se reunir para definir que posição tomar.
Pelo projeto do governo, a Agepar, além de fiscalizar todas as concessionárias no estado, receberá como Taxa de Regulação 0,5% da receita operacional bruta de cada empresa nos primeiros 12 meses, a cobrança será de 0,25%. A proposta, porém, encontra forte resistência da bancada de oposição e de alguns deputados do PMDB, que acusam o governo de, com a medida, tentar privatizar a Copel e a Sanepar.
A postura é a mesma defendida por Requião que, por meio do Twitter, afirmou que os peemedebistas foram eleitos defendendo as empresas públicas e, portanto, não podem trair os votos que receberam. "A rigor nosso PMDB não deve mais oferecer legenda para reeleição para parlamentares que votarem a favor da Agência Privatizadora do Beto", escreveu o senador, ressaltando que os negócios não podem se sobrepor ao interesse público.
Presidente estadual do partido, o deputado Waldyr Pugliesi classificou como legítima e coerente a postura de Requião e afirmou que o partido sempre se opôs aos que colocam o lucro como "coisa suprema" nas atividades das estatais. "Gostaria que essa posição fosse unânime no partido. Mas o PMDB é hoje uma confederação na maneira de pensar; ou até de não pensar, eu diria", criticou.
Já Nereu Moura argumentou que a votação deve ser definida internamente pela bancada, de acordo com a consciência de cada parlamentar. "Não vai ser com pressão que tomaremos nossa decisão. O próprio Requião não tem obedecido ao PMDB nacional em algumas votações no Senado", rebateu. Ele destacou ainda que a Agepar já existe por lei desde 2002, mas nunca foi implantada por Requião. "Desde que haja a retirada da Copel e da Sanepar do texto, vejo que é apenas um aprofundamento dessa lei anterior. Teremos liberdade para decidir o que é melhor para o Paraná", afirmou.
A retirada das duas empresas do texto deve ser proposta pela bancada do PMDB por meio de uma emenda, na segunda votação da matéria. Já o PT deve apresentar, além dessa mesma emenda, uma pela retirada do texto da cobrança da Taxa de Regulação mensal de 0,5% e outra para que entidades como o Ministério Público e a OAB façam parte do conselho deliberativo da agência.
No entanto, o líder do governo, Ademar Traiano (PSDB), já adiantou que vai recusar todas as modificações que forem sugeridas. Na sessão de hoje, o secretário de Estado do Planejamento, Cassio Taniguchi (DEM), vai defender em plenário a necessidade da criação da agência.
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