• Carregando...

Fazendo sinal de positivo, recebido e aplaudido de pé no primeiro evento público que participou depois do lançamento da sua pré-candidatura à Presidência da República, o governador Roberto Requião (PMDB) deixou para seus afetos políticos o reforço expresso à candidatura de um paranaense às eleições de 2010. O tom eleitoreiro tomou conta de vários discursos durante a abertura da sexta edição do Programa de Estudos Avançados para Líderes Públicos (2009-2010), nesta quarta-feira (2) à noite, em Foz do Iguaçu, no Oeste do estado.

As várias declarações foram dirigidas a uma plateia formada por mais de 1,5 mil pessoas, entre prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, secretários e deputados estaduais presentes ao evento. Embalado pelos elogios às ações políticas, Requião se limitou a repetir a admiração à posição que classifica firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva diante das questões econômicas e sociais. "Sou um profundo admirador do presidente Lula. O tenho comparado ao intelectual orgânico, aquele que sente e que pensa sem necessariamente ser um acadêmico."

A pré-candidatura de Requião contou com a manifestação de incentivo do diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek. "Tenho certeza de que o PMDB, tendo candidato, haverá de escolher entre os seus o mais preparado, o mais experiente, que é o Roberto Requião de Mello e Silva."

O governador paranaense também recebeu elogios do presidente da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização e ex-governador, João Elisio Ferraz de Campos, do prefeito de Castro e presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Moacyr Elias Fadel Junior, e do presidente da Assembleia Legislativa, Nelson Justus (DEM). "É evidente que nós paranaenses gostaríamos de ter uma pessoa do quilate do governador Roberto Requião presidindo o Brasil", afirmou o deputado.

No mesmo clima, o senador Alvaro Dias (PSDB) também se mostrou favorável a Requião. "Aproveito para cumprimentar o próximo governador do Paraná, o vice-governador Orlando Pessuti." Depois de aplaudido esclareceu que não estava fazendo campanha política já que a legislação eleitoral a proíbe nesse momento. "Digo isso porque o Pessuti deve assumir o governo em breve quando Requião se descompatibilizar para concorrer à Presidência da República e que certamente colocará calor e energia no debate político."

Alternativa à posição da cúpula nacional do partido, Requião pretende dessa vez conseguir o apoio necessário para que o PMDB possa disputar as eleições de 2010 com nome próprio, sem depender de acordos partidários. Esta é a segunda vez que o governador disputa o apoio da maioria peemedebista em uma convenção nacional. A primeira foi em 1994, quando ao concorrer nas prévias do partido com Orestes Quércia computou apenas 18% dos votos.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]