Maringá A prefeitura e o Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar) se reuniram ontem, mas não conseguiram chegar a um acordo para acabar com a greve, que completa hoje 24 dias. O encontro, que durou mais de quatro horas, foi realizado com portas fechadas, sem a presença da imprensa. Participaram juízes, promotores, vereadores e representantes da igreja.
A prefeitura apresentou uma nova justificativa ao afirmar que terá de fazer uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a possibilidade ou não de oferecer reajuste para servidores a menos de 180 dias das eleições. "Pela nossa interpretação da lei eleitoral, só se pode conceder reajuste dentro da inflação do ano", afirmou o procurador municipal Laércio Fondazzi. Com isso, a prefeitura teria de oferecer aumento de 0,39%, segundo o procurador. A greve começou porque o sindicato recusou a proposta feita no início do mês, de 4,53% de reajuste, baseado na inflação de 2005. O sindicato pede 16%. Os servidores fazem assembléia hoje. "A prefeitura rompeu com qualquer perspectiva de negociação", afirma a presidente do Sismmar, Ana Pagamunici.
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