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Sandero será fabricado na Renault de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba | Divulgação/Renault
Sandero será fabricado na Renault de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba| Foto: Divulgação/Renault

Poucas horas depois de o secretário de Segurança Pública ameaçar o revide ao ataque ao trem que viajavam dois ministros, um homem morreu na tarde desta segunda-feira (10) em uma operação da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e do Batalhão de Operações Especiais (Bope) na favela do Jacarezinho, no subúrbio do Rio.

Segundo o delegado da Core, Rodrigo Teixeira, a operação foi solicitada pela Secretaria estadual de Segurança Pública (Sesp), que não confirmou, até o momento, a ordem.

"Se derem tiros na polícia, vão levar também", disse o secretário depois do ataque aos ministros. "Não é cabível que o servidor público - porque um ministro do estado é um servidor público - não possa levar um serviço até a comunidade porque ele não pode passar ali, porque vai ser rechaçado a tiros".

Em nota oficial, o governador Sérgio Cabral anunciou que pedira ao secretário Beltrame para agir com energia.

Segundo o comandante do Bope, coronel Pinheiro Neto, cerca de 40 homens do batalhão participam da ação, que também conta com apoio do 3º BPM (Méier), e segundo Rodrigo, mais 30 homens da Core também fazem a ação. "

Como foi o ataque aos ministros

Os ministros Márcio Fortes e Pedro Brito, das Cidades e dos Portos, respectivamente, e o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, foram surpreendidos na manhã desta segunda-feira (10) por tiros vindos da Favela do Jacarezinho, no subúrbio do Rio. Eles estavam dentro de um trem no momento dos disparos. Segundo a polícia, ninguém ficou ferido.

Os tiros foram efetuados no momento que os ministros inspecionavam as obras de revitalização do acesso ferroviário ao Porto do Rio. O governador do Rio, Sérgio Cabral, estava na inspeção, mas não embarcou no trem e saiu momentos antes dos disparos serem feitos.

Início do tiroteio

Jornalistas que acompanhavam as autoridades em outro vagão contaram que houve uma parada, quando eles foram conversar com as autoridades. No momento em que voltavam ao vagão, começou o tiroteio e todos se jogaram no chão.

Chamada logo em seguida ao tiroteio, a Polícia Militar investiga o episódio. O Comandante da Polícia Militar, Ubiratan Ângelo, contou que as autoridades foram alertadas sobre os perigos de circular na região. Ele não soube informar ao certo de onde partiram os tiros. Confirmou apenas que houve de fato o tiroteio entre agentes de segurança que acompanhavam os ministros e traficantes.

A assessoria da MRS Logística, concessionária que controla, opera e monitora a malha sudeste da Rede Ferroviária Federal, não quis informar se o trem foi atingido pelos disparos. A assessoria disse, ainda, que a empresa está coletando dados para se pronunciar sobre assunto.

Nota oficial do governador

A nota do Palácio Guanabara é a seguinte: "Informado do episódio que se seguiu à inauguração das obras de acesso à favela do Arará, o governador Sérgio Cabral interrompeu a agenda das 10h (reunião com grupo de empresários brasileiros que financiam consultoria do Instituto de Desenvolvimento Gerencial _ INDG, entre os quais Beto Sicupira, da Imbev, Edson Godoy, da Amil, e Jorge Gerdau, do Grupo Gerdau), no Palácio Guanabara, para contatar o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.O governador determinou que o secretário atue com máxima energia diante da ousadia dos criminosos.

Cabral disse que o governo não vai tolerar, como não vem tolerando, ações da bandidagem que tornem a população refém da criminalidade.

A orientação do governador, em prática desde o início de sua gestão, é agir de forma pró-ativa e permanente para oferecer segurança e a garantia ao cidadão do direito de ir e vir.

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