A revogação do Estatuto do Desarmamento, aprovada, na terça-feira (27), na Câmara dos Deputados, não liberará a venda de armas no Brasil. Não fará com que brigas de trânsito sejam resolvidas no tiro. Não tornará um pai de família em bandido, da noite para o dia. Não aumentará os índices de criminalidade. Não causará homicídios banais. Ao contrário. Bandidos já andam armados (e muito bem) faz tempo. E não ficam presos, por sinal...

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Cidadãos legalmente armados não cometem crimes com armas de fogo. Não usam armas legais para atirar em placas de trânsito. Isso é fato e estatístico. Mas a revogação desse malfadado Estatuto irá, finalmente, isso sim, dar uma chance de defesa às vítimas, no Brasil.

Continuarão existindo as exigências legais (como as provas de capacidade técnica e prática de manuseio de armas e tiro e aptidão psicológica atestada por profissional credenciado pela Polícia Federal) e certidões negativas (que não são poucas...) para se comprar uma arma lícita.

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Mas, ao menos, as pessoas poderão – se assim o quiserem – ter uma chance de repelir um ataque contra si, sua família ou terceiros.

E eu exijo ter essa chance, especialmente, quando o Estado não me fornece essa proteção.

Não há crime maior do que um Estado privar seus cidadãos de proverem sua autodefesa. Portanto, damos nossos parabéns para a Câmara e para o autor do projeto, o deputado catarinense Rogério Peninha Mendonça.