![Ricardo Barros abandona entrevista ao ser questionado sobre crise política Ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR). | Rodrigo Felix Leal/Gazeta do Povo](https://media.gazetadopovo.com.br/2016/12/38bc2dd831a627b87ddc233a02c816c0-gpLarge.jpg)
Em visita ao hospital Pequeno Príncipe nesta segunda-feira (12), o ministro da Saúde Ricardo Barros (PP-PR) evitou ser questionado sobre o momento político do país.
Em entrevista coletiva organizada pela assessoria do hospital para que o ministro falasse sobre a ampliação do serviço de transplante de medula óssea da unidade hospitalar, Barros abandonou o evento quando começou a ser questionado sobre a crise política.
Após responder a quatro perguntas sobre o investimento realizado no hospital, Barros começou a ser indagado pela Gazeta do Povo sobre o momento político do país.
Já ciente de que a próxima pergunta não seria sobre o hospital, ele pediu licença aos repórteres e disse que a diretora executiva do hospital, Ety Forte Carneiro, também iria falar sobre o aumento de três para dez leitos destinados ao transplante de medula óssea do Pequeno Príncipe.
Barros não foi citado no depoimento do ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht Claudio Melo Filho. Mas ele apareceu em documento que indicava uma contabilidade paralela da Odebrecht.
A planilha com os nomes de mais de 200 políticos brasileiros foi publicada pelo blog do jornalista Fernando Rodrigues em março deste ano, logo após os diretores da construtora.
Governo Temer mobiliza aliados e lança ofensiva contra crise política
Leia a matéria completaA citação a Barros dá a entender que seu nome estaria ali por conta da eleição municipal de Maringá. À época, o hoje ministro da Saúde apoiou Carlos Roberto Pupin (PP) ao cargo de prefeito da cidade.
Em nota emitida naquela ocasião, Barros declarou que a campanha de seu aliado não havia recebido doações da empreiteira e que todas as contribuições haviam sido legais e aprovadas pela Justiça Eleitoral.
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