O ministro da Saúde, Ricardo Barros, ironizou a advertência que levou da Comissão de Ética da Presidência (CEP) por ter omitido da agenda eventos de campanha eleitoral no Paraná. Na última segunda-feira (27), o colegiado decidiu aplicar, por cinco votos a dois, a sanção imediatamente abaixo da recomendação de exoneração. Barros esteve no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (30) para conversar com o presidente Michel Temer sobre vacinas para febre amarela.
“É, porque eu não anotei na agenda. Então tá bom. Vamos anotar na agenda daqui pra frente. Tá bom?”, disse, rindo, e completou: “ Expliquei que estava cumprindo as ações dentro da minha prerrogativa de parlamentar. Não vejo que tenha havido qualquer conduta inadequada.”
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O código de ética da alta administração federal manda que compromissos eleitorais sejam registrados na agenda oficial da autoridade. A agenda do ministro, no último fim de semana de setembro, só tinha uma visita a um hospital.
Além disso, a comissão veda a agentes públicos prometer cargos, obras ou verbas em período eleitoral que dependam de atuação no poder público. Em setembro, no Paraná, Barros prometeu construir um hospital em Marialva , fazer melhorias em um hospital de Foz do Iguaçu e levar recursos a Peabiru.
A Advocacia-Geral da União também fez essas recomendações em uma cartilha entregue aos funcionários do governo federal em primeiro de julho, após cerimônia no Palácio do Planalto, quando o deputado do PP já geria o maior orçamento da Esplanada.
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