Richa (PSDB) voltou a questionar aliança de Osmar com PT e PMDB| Foto: Dirceu Portugal/ Gazeta do Povo

O tiroteio entre os principais candidatos ao governo do Paraná, Beto Richa (PSDB) e Osmar Dias (PDT), continua. Ontem, em passagem por Campo Mourão (no centro-oeste do estado), o tucano chamou Osmar de maldoso e disse que o adversário faz ataques rasteiros. "É inacreditável, quanta maldade no coração dele. É um ataque rasteiro de quem há um mês assinou uma carta querendo me apoiar", disse Richa.

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A fala do candidato tucano foi uma reação às acusações feitas pelo pedetista. Na segunda-feira à noite, durante a inauguração de um comitê em Curitiba, Osmar afirmou que Richa teria traído os curitibanos ao deixar a prefeitura antes do término do mandato para que foi reeleito em 2008 e traído os paranaenses ao apoiar a privatização do Banco Banestado e a tentativa de vender a Copel. Antes disso, numa reunião com agricultores promovida pela Faep, na segunda-feira pela manhã, Richa insinuou que Osmar incentivaria as invasões de terra ao se aliar com o PT, partido próximo ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

Ainda em resposta às acusações feitas por Osmar na noite de segunda-feira, Richa disse que o pedetista está desesperado e voltou a falar da aliança do senador com o PT e o PMDB. Para o tucano, o adversário traiu a confiança dos agricultores com esta coligação. "Ele vai ter de explicar essa coligação de interesses pessoais eleitoreiros de última hora, traindo a confiança dos produtores rurais que já estão migrando para o PSDB."

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O tucano também se defendeu das acusações de Osmar de que ele teria sido favorável às privatizações promovidas durante o governo Jaime Lerner. O tucano afirmou que não apoio as privatizações, pois "sequer estava na Assembleia" neste período. Beto Richa foi deputado estadual entre 1995 e 2000.