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FAZENDA /Entra: Mauro Ricardo Costa (atual secretário da Fazenda da prefeitura de Salvador) /Sai: Luiz Eduardo Sebastiani (deve voltar a ocupar uma diretoria na Copel) |
FAZENDA /Entra: Mauro Ricardo Costa (atual secretário da Fazenda da prefeitura de Salvador) /Sai: Luiz Eduardo Sebastiani (deve voltar a ocupar uma diretoria na Copel)| Foto:
  • SEGURANÇA PÚBLICA /Entra: Fernando Francischini (deputado federal pelo SD e delegado da Polícia Federal)/Sai: Leon Grupenmacher (deve voltar a atuar como médico-legista do estado)
  • AGRICULTURA /Continua: Norberto Ortigara (funcionário de carreira da pasta)
  • SAÚDE /Continua: Michelle Caputo (servidor da própria Secretaria de Saúde)
  • CULTURA /Continua: Paulino Viapiana (jornalista e ex-presidente da Fundação Cultural de Curitiba)

O governador Beto Richa (PSDB) confirmou ontem os cinco primeiros nomes do seu secretariado para o próximo mandato. As duas novidades anunciadas são Mauro Ricardo Costa na Secretaria da Fazenda e o deputado federal Fernando Francischini (SD) para a Segurança. Além disso, o tucano manterá três nomes de sua atual gestão: Norberto Ortigara fica na Agricultura; Michelle Caputo, na Saúde; e Paulino Viapiana, na Cultura.

A mudança mais radical é uma tentativa de solucionar os problemas de caixa do Executivo. Para comandar as finanças do estado, Richa "importou" Mauro Ricardo Costa, que hoje é secretário da Fazenda de Salvador (BA). Auditor da Receita Federal e ex-secretário da prefeitura e do governo de São Paulo, Costa aumentou as receitas de Salvador e é considerado fundamental na boa avaliação da gestão local. Procurado pela reportagem, ele não quis se pronunciar.

Se não havia dúvidas na Fazenda, a pasta da Segurança estava dividida entre os nomes de Francischini e da atual secretária da Justiça, Maria Tereza Uille Gomes. Ontem, porém, ao tomar conhecimento de que Richa teria feito um convite oficial a Maria Tereza para assumir a Segurança, o deputado teria pressionado o governador: ou era nomeado para o posto ou se distanciaria do governo.

A favor de Francischini pesaram os acordos partidários feitos durante campanha eleitoral, em que Richa teria se comprometido a nomeá-lo secretário. Também teve influência a exigência do DEM para que o primeiro suplente Osmar Bertoldi assuma uma cadeira na Câmara dos Deputados.

Na Agricultura, na Saúde e na Cultura, Richa decidiu manter aliados que atuam ao seu lado desde as duas gestões na prefeitura de Curitiba.

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