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Veja como fica a dança das cadeiras |
Veja como fica a dança das cadeiras| Foto:

Primeira-dama na FAS é a maior dúvida

Uma das maiores dúvidas do prefeito Beto Richa quanto a mudanças na equipe de administração é a possível volta da primeira-dama Fernanda Richa à presidência da Fundação de Ação Social (FAS). Fernanda foi exonerada para participar da campanha eleitoral. Após isso, o Supremo Tribunal Federal proibiu o nepotismo no poder público, com exceção dos cargos de secretário. Não se sabe, portanto, se ela poderia retornar ao cargo, já que a FAS não é uma secretaria oficialmente. Mas entidades sociais ligadas à FAS estão fazendo um abaixo-assinado para que ela seja mantida. A decisão, porém, será tomada após análise jurídica. (CCL e KC)

Apenas um vereador tem chances

Os vereadores eleitos da base aliada de Beto Richa devem na grande maioria ficar de fora da composição do novo secretariado. Muitos deles gostariam que o prefeito indicasse alguns para uma secretaria, pois assim seriam aberta vagas de suplência na Câmara Municipal. Mas, dos vereadores eleitos e reeleitos, apenas Omar Sabbag Filho (PSDB) poderá ter uma chance no primeiro escalão da prefeitura. Ele já foi secretário municipal de Obras, na gestão de Maurício Fruet (1983 a 1985) e continuou no cargo com Roberto Requião. Com a ida de Sabbag, a vereadora tucana Nely Almeida, que não se reelegeu, assumiria a vaga na Câmara. (CCL e KC)

O prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), retorna hoje da viagem aos Estados Unidos e já começa a pensar nas mudanças que fará no secretariado para o mandato que começa em janeiro. O objetivo das mudanças é abrigar na prefeitura os dez partidos, além do PSDB, que o apoiaram na campanha de reeleição. Para facilitar a vida do tucano, todos os secretários municipais deverão pôr seus cargos à disposição até o dia 15 de dezembro. Dessa forma, Richa ficará mais à vontade para fazer as modificações que considerar necessárias, sem qualquer tipo de constrangimento.

Porém, mesmo antes de ele voltar de viagem e tomar as decisões, alguns secretários já estão se sentindo ameaçados. Fontes próximas ao prefeito dão como certa algumas demissões, como as de Neivo Beraldin (Esportes e Lazer), Domingos Caporrino Netto (Assuntos Metropolitanos), Paulo Schmidt (Urbs), Augusto Canto Neto (Instituto de Pesquisa e Planejamento de Curitiba, Ippuc), José Antônio Andreguetto (Meio Ambiente), Luiz de Carvalho (Turismo), José Lupion Neto (Instituto Curitiba de Saúde, ICS) e Lourenço Fregonese (Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba).

Saída certa

Outra que tem sua saída como certa é a atual secretária municipal de Saúde, Edimara Fait Seegmüller. Ela dará lugar ao vice-prefeito, Luciano Ducci (PSB), que havia sido exonerado da função para disputar a reeleição. Quem também pode deixar seus cargo é Sérgio Rui Matheus Rizzardo. Ele ocupa a Secretaria do Planejamento e poderá dar lugar novamente a José Richa Filho – irmão de Beto Richa –, que também saiu da administração municipal para trabalhar na campanha.

Há ainda algumas outras funções que estão gerando dúvidas na cabeça do prefeito, que tem sido muito pressionado pelos partidos que o apoiaram nas eleições. O deputado estadual Ney Leprevost, do PP, por exemplo, é um que fala abertamente que foi combinado que a legenda teria duas vagas no novo secretariado. Atualmente, o PP já tem dois secretários. Um deles é Caporrino Netto, que deve ser demitido. O outro é Fernando Francischini, da Secretaria Antidrogas, que deve ser mantido.

O PPS de Rubens Bueno também deverá fazer parte da administração de Curitiba a partir de 2009. É bem provável que o ex-deputado estadual Marcos Isfer ganhe uma secretaria. O presidente do Ippuc, Canto Neto, é do partido. Bueno, porém, disse que ele não é da cota partidária. O DEM, segundo o deputado estadual Osmar Bertoldi, é outra sigla que deverá fazer parte da equipe principal de Richa a partir do ano que vem.

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