Atual governador do estado, Beto Richa (PSDB) defendeu por meio de sua assessoria a gestão da empresa em seu mandato e afirmou que o principal problema é o modelo nacional para o setor elétrico. "O esgotamento do atual modelo do setor elétrico brasileiro, implantado pelo governo federal, tem causado elevação da tarifa, que é definida pela Aneel. É preciso uma revisão deste modelo, que tem dificultado a manutenção de uma tarifa baixa em todo o país", afirmou.
A coordenação da campanha de Richa diz ainda que a parte do reajuste que corresponde a custos da empresa no valor autorizado pela Aneel neste ano é de apenas 1,6%. "A Copel tem feito e continuará fazendo sua parte, gerenciando com eficácia o custo da tarifa que lhe diz respeito."
A campanha do PSDB também diz que não faz sentido a acusação feita pela senadora Gleisi Hoffmann (PT) nos últimos dias de que o Paraná estaria tendo reajuste maior por não ter antecipado a renovação de contratos de energia. Em 2012, o governo federal propôs a renovação, garantindo contratos por 30 anos, desde que os estados aceitassem cobrar preços menores. "O contrato não renovado pela Copel totaliza 271,9 MW de potência. O impacto na tarifa seria de apenas 0,0036%. Ou seja, o reajuste passaria de 23,88% para 23,8764%", diz nota da campanha.
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