O governador Beto Richa (PSDB) iniciou ontem a sua terceira viagem internacional em pouco mais de um mês. Depois de ir a Cancún no mês passado e à Argentina neste mês, Richa começou um tour pela Europa que inclui passagens por seis países. O governador levou em sua comitiva empresários e aliados políticos. Entre eles, estão o presidente da Assembleia Legislativa, Valdir Rossoni (PSDB), e o líder do governo na Assembleia, Ademar Traiano (PSDB).
A primeira parada do grupo deve ser em Berlim, onde está marcada uma visita ao sistema de transportes da capital alemã. Em seguida, o grupo segue para a Ucrânia. Richa foi convidado para participar de uma comemoração dos 120 anos da imigração ucraniana para o Brasil e da celebração de 20 anos de independência da ex-república soviética, no dia 24. O governador deve se encontrar com o primeiro-ministro do país, Mykola Azarov, e visitar uma fábrica de insulina. Existe a possibilidade de uma fábrica do gênero ser instalada no Paraná.
Na quinta, a comitiva segue para a Polônia, onde visitará um estádio que será usado na Eurocopa de 2012. O grupo passa o final de semana em Praga, e, depois, segue para Paris. Na capital francesa, haverá palestras do presidente da Associação Comercial do Paraná, Edson Ramon; do secretário de Agricultura, Norberto Ortigara; e do secretário de Relações Internacionais de Curitiba, Eduardo Guimarães. O evento, que será no dia 30, será destinado a empresários franceses que poderão investir no estado. No dia seguinte, Richa deve visitar a fábrica da Renault, nos arredores de Paris.
A última parada da comitiva de Richa será na Itália: em Milão, o governador deve visitar o embaixador do Brasil na Itália. A comitiva volta para Curitiba no sábado, dia 3 de setembro. Nessas duas semanas, o estado será governado pelo vice-governador Flávio Arns (PSDB). Já a Assembleia deve ser comandada pelo primeiro vice-presidente, Artagão de Mattos Leão Júnior (PMDB).
Momento delicado
Os dois deputados que acompanham Richa enfrentam um momento difícil. Rossoni está sendo processado pelo Ministério Público Eleitoral por supostas irregularidades financeiras em sua campanha eleitoral, em 2010. O julgamento será na próxima segunda-feira. "Quem decide isso é a Justiça, esteja eu presente ou não", comentou o deputado. Traiano também está sendo denunciado por nepotismo cruzado. A reportagem não conseguiu entrar em contato com o deputado.
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