O governo do Paraná pretende vender 61 imóveis e, com isso, arrecadar R$ 100 milhões no ano que vem. Conforme projeto encaminhado nesta segunda-feira (16) à Assembleia Legislativa, o Executivo justifica que as áreas atualmente não têm destinação específica e consomem recursos públicos que poderiam estar sendo empregados na melhoria da qualidade de vida dos paranaenses.
Os imóveis que serão negociados envolvem terrenos, salas comerciais e casas residenciais e estão espalhados por 25 municípios do estado. Somente na capital são 13 áreas, sendo a maior delas (com 36 mil metros quadrados) no bairro Tarumã. Segundo o governo, o terreno foi parcialmente invadido e não há como usá-lo no serviço público.
No estado todo, a maior área a ser negociada está em Cruzeiro do Iguaçu, na região Sudoeste. São 165 mil metros quadrados, em relação aos quais a Secretaria de Infraestrutura não tem interesse de uso e já há interesse de compra pela iniciativa privada para a instalação de um aeródromo.
A proposta ainda prevê a venda de um 62.º terreno, da Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar), localizado em Ponta Grossa. Os recursos obtidos com o negócio serão utilizados pela própria Codapar.
“São imóveis inservíveis para o estado, sendo relevante sublinhar que a manutenção de tais bens no patrimônio público constitui-se medida desaconselhável, especialmente por implicar na necessidade de emprego de recursos humanos e financeiros na sua administração e conservação”, justifica o Executivo no projeto. “Com o resultado da alienação desses imóveis, é esperada a melhoria da eficiência e eficácia na gestão do patrimônio imobiliário estadual, bem como a otimização de sua destinação.”
-
Lula usa alta do dólar para antecipar jogo eleitoral e minimizar o rombo fiscal
-
A disparada do dólar não tem nada de anormal
-
Apadrinhados por Bolsonaro e Caiado, dois candidatos de direita devem disputar 1º turno em Goiânia
-
Reino Unido realiza eleição com trabalhistas favoritos e direita nacionalista ameaçando conservadores