Rio (AE) – O governo do Rio vai solicitar ao Ministério de Minas e Energia o desligamento das usinas nucleares Angra 1 e Angra 2, caso não seja encontrada uma solução rápida para a liberação Rodovia Rio–Santos (BR-101), em condições precárias desde a queda de barreiras provocada pela chuva, na manhã de terça-feira.

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"Uma das obrigações do plano de emergência é manter a BR-101 livre, sob pena de parar as usinas. É um princípio básico do plano", disse secretário de Energia do estado, Wagner Victer. Ele está em contato com o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), que avalia a possibilidade de implosão de duas pedras que não puderam ser retiradas da pista por tratores.

A prefeitura de Angra dos Reis solicitou ao presidente da Eletronuclear, Oton Luís Pinheiro da Silva, que interceda junto ao governo federal. A Rio-Santos é a única via terrestre para desocupação da cidade em caso de acidente nas usinas nucleares.

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A Eletronuclear argumenta que as usinas não estão isoladas porque há estradas secundárias – também em estado precário – e o acesso por São Paulo está liberado.

A limpeza da pista depende do fim das chuvas. Além dos cerca de 8 mil metros cúbicos de lama e rocha que desabaram, havia o risco de outros 4 mil mertos cúbicos caírem. A polícia recomenda que os turistas que foram para Angra no feriado façam a viagem de volta pela Dutra, via Barra Mansa.