O Rio Acre atingiu 16,64 metros, subindo nove centímetros da noite de domingo para esta segunda-feira. Já subiu para mais de trinta mil o número de pessoas que estão desalojadas e dormindo em abrigos devido às fortes chuvas na capital do estado do Acre, Rio Branco. Pelo menos 7.791 casas foram atingidos pelas águas da enchente. As informações são do site da prefeitura de Rio Branco.

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O desastre mobilizou milhares de pessoas em uma corrente de solidariedade, entre elas, empresários, jornalistas, políticos, estudantes e religiosos que estão empenhados na arrecadação de alimentos, de produtos de limpeza, de higiene, de roupas e outros itens, que estão sendo distribuídos pela Defesa Civil municipal, às famílias atingidas pelas cheias.

O prefeito Raimundo Angelim decretou situação de emergência no início da semana. As operações de resgate estão sendo feitas pelo Exército, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e voluntários, envolvendo cerca de 400 pessoas.

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Segundo o coronel Vasconcelos, professores da rede pública promovem várias atividades com as crianças nos abrigos e os pais estão assistindo a palestras educativas. O governo estadual e a prefeitura de Rio Branco oferecem cestas básicas e atendimento médico às famílias atingidas.

Segundo a Gazeta do Acre, o superintendente da Rbtrans, Ricardo Torres, disse que vários pontos da cidade estão sendo monitorados pela autarquia e terão que ser interditados caso o nível das águas atinja a marca dos 17 metros. Na última grande enchente, em 1997, a Ponte Metálica foi interditada para carros. A Ponte Nova não foi fechada, mas as águas, que ocupavam todo o bairro Seis de Agosto impediam a passagem. Os veículos ficaram ilhados de um Distrito para o outro da cidade, diz a reportagem.