A assessoria de comunicação do empresário Ronan Maria Pinto, preso nesta sexta-feira (1.º) pela Operação Lava Jato, divulgou nota à imprensa informando que ele “sempre esteve à disposição das autoridades” para esclarecer as citações a ele por investigados pela Operação Lava Jato. Segundo a assessoria, o nome de Ronan foi citado indevidamente e ele é “vítima de uma situação” que vai esclarecer. “Todas as denúncias que o envolveram ao longo dos anos foram ou estão sendo investigadas e Ronan Maria Pinto vem sendo defendido e absolvido. A mais recente, uma sentença de primeira instância, onde houve condenação, encontra-se em grau de recurso”, diz a nota, fazendo referência, sem citar diretamente, a condenação de Ronan por envolvimento no esquema de corrupção na prefeitura de Santo André (SP) na gestão do ex-prefeito petista Celso Daniel, assassinato em 2002.
Confira a íntegra da nota da assessoria de Ronan:
“Há meses reafirmamos que o empresário Ronan Maria Pinto sempre esteve à disposição das autoridades de forma a esclarecer com total tranquilidade e isenção as dúvidas e as investigações do âmbito da Operação Lava Jato, assim como a citação indevida de seu nome. Inclusive ampla e abertamente oferecendo-se de forma espontânea para prestar as informações que necessitassem.
Mais uma vez o empresário reafirmará não ter relação com os fatos mencionados e estar sendo vítima de uma situação que com certeza agora poderá ser esclarecida de uma vez por todas.
Solicitamos à imprensa atenção a essa nota e mais seriedade e sobriedade na apresentação do empresário, assim como nas informações e afirmações que vêm sendo feitas e divulgadas. Todas as denúncias que o envolveram ao longo dos anos foram ou estão sendo investigadas e Ronan Maria Pinto vem sendo defendido e absolvido. A mais recente, uma sentença de primeira instância, onde houve condenação, encontra-se em grau de recurso.
Essas são as informações.
Aguardamos mais detalhes sobre a totalidade da Operação.”
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião