A ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, voltou na segunda-feira (21) à Justiça Federal para assinar termo de comparecimento - obrigação a que é submetida a cada 15 dias por ordem judicial. Rose é alvo da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal e da Procuradoria da República, que desmontou suposto esquema de compra de pareceres técnicos de órgãos federais.
Rose teve permissão para ingressar e se retirar do Fórum Criminal Federal pela garagem. A autorização foi concedida no dia 7 de janeiro pela juíza Adriana Zanetti, da 5.ª Vara Criminal, quando Rose compareceu ao fórum pela primeira vez. "A autorização continua vigorando", informou na segunda-feira (21) a Justiça Federal.
Rose solicitou o acesso pela garagem para evitar ser fotografada pela imprensa. Alegou que estava "com trauma" da exposição a que vem sendo submetida desde a deflagração da Porto Seguro, em 23 de novembro. "Nenhum outro réu solicitou (a mesma condição de Rose)", destacou a Justiça. "Esse foi o primeiro caso na 5.ª Vara Criminal para garantir a ordem nas dependências do fórum."
A Coordenadoria do Fórum Criminal editou a portaria 6/2013 em que recomenda aos jornalistas que tiverem interesse em fazer imagens na parte interior do fórum com câmera de vídeo, máquina fotográfica ou similares "devem requerer autorização prévia via petição aos respectivos juízos das varas".
A portaria prevê que qualquer juiz poderá solicitar "o isolamento temporário e extremamente necessário dos acessos e/ou passagens pelos corredores e halls das entradas principais e dos elevadores, com apoio da Seção de Segurança do Fórum e até de reforço policial, a fim de garantir e preservar a integridade física das partes envolvidas nos autos dos processos". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Milei completa um ano de governo com ajuste radical nas contas públicas e popularidade em alta
Lula cancela agenda após emergência médica em semana decisiva no Congresso
Congresso prepara uma nova fatura para você pagar – e o governo mal se move
Prêmio à tirania: quando Lula condecorou o “carniceiro” Bashar al-Assad
Deixe sua opinião