Muitos estados que nesta quinta defendem a garfada nas receitas do Rio e do Espírito Santo podem passar em breve de algozes a vítimas da redivisão das riquezas do petróleo. Nem mesmo o Piauí está fora da lista dos futuros produtores, ainda que seu litoral seja estreito. O estado já tem perfurações promissoras e, segundo informações do governo federal, tem um grande potencial de exploração.
De acordo com estudo da assessoria do deputado Fernando Jordão (PMDB-RJ), relator do projeto de distribuição dos royalties na Câmara, com base em dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), outros cinco estados ganharam relevância recentemente na chamada margem equatorial do país. A lista de estados incluí, além do Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão, Pará e Amapá.
País ainda tem 29 bacias sedimentares
Logo, mantidas as negociações entre estados, municípios e governo federal sobre a distribuição dos royalties, outras unidades da Federação, além de Rio, Espírito Santo e São Paulo, podem se unir aos grandes e ter que se dispor a dividir suas riquezas do futuro.
O documento mostra que o Brasil tem 29 bacias sedimentares com potencial de reservas de petróleo e gás natural, em uma área equivalente a 7,5 milhões de quilômetros quadrados (km2). Deste total, 2,5 milhões de km2 estão no mar. O pré-sal já descoberto, segundo o estudo, tem cerca de 150 mil km2, o que significa apenas 2% do total.
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