Em rápida manifestação nesta segunda-feira (22) sobre a 23ª fase da Operação Lava Jato , o presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou que a decretação da prisão do marqueteiro João Santana não tem relação com o partido, cuja finança é legal e declarada à Justiça, em suas palavras.
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Segundo o dirigente petista, cabe aos investigadores da Lava Jato provarem qualquer relação do caso com o partido.
João Santana, marqueteiro do PT, tem prisão decretada na 23ª fase da Lava Jato
Leia a matéria completa“De acordo com essas informações [publicadas pela imprensa nesta segunda], ele [Santana] vai prestar depoimento e vai explicar. Do ponto de vista do PT, as nossas declarações foram apresentadas à Justiça Eleitoral e todas as doações são legais. (...) [a prisão de Santana] Não diz nada com relação ao PT”, disse Falcão.
O publicitário teve sua prisão decretada na nova fase da Lava Jato.
João Santana chefiou o marketing das três últimas campanhas presidenciais do PT, além de outras candidaturas do partido, como a de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo em 2012.
Informado de que os investigadores da Lava Jato suspeitam de relação entre os pagamentos suspeitos (US$ 7,5 milhões entre 2012 e 2014 ) a Santana no exterior e serviços prestados pelo marqueteiro ao partido, Falcão afirmou que é preciso assegurar aos investigados o benefício da inocência até prova contrária.
“Em tempos recentes, quem acusa não tem mais que provar. Continuo defendendo direitos fundamentais, de que quem acusa tem que provar.”
As declarações de Falcão foram dadas durante apresentação a jornalistas, em Brasília, do programa partidário do PT, que será veiculada na TV em rede nacional nesta terça-feira (23), das 20h30 às 20h40.
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