Em alta
Roberto Requião será candidato ao governo do estado pela quinta vez depois de uma campanha interna difícil dentro do PMDB, enfrentando os parlamentares do próprio partido.
Em baixa
Orlando Pessuti apostou suas fichas na candidatura de Beto Richa (PSDB) e acabou não conseguindo nem a indicação a vice nem a candidatura ao Senado.
Pinga-fogo
"Enfim saiu o dinheiro do Proinveste. A luta continua agora pelos mais de R$ 2 bilhões já autorizados mas travados pelo governo federal."
Valdir Rossoni (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa do Paraná.
O PPS tende a lançar a candidatura do deputado federal Rubens Bueno(foto) para o governo do Paraná. "Há uma disposição muito forte dentro do partido pela candidatura própria", afirmou Bueno. A convenção será no dia 30 de junho, último dia para os partidos definirem seus nomes. O resultado da convenção do PMDB, que decidiu pela candidatura de Roberto Requião, não deve interferir na decisão do PPS. "Estamos fazendo análises internas que já levam em conta os diferentes quadros possíveis", diz o deputado. Bueno, que já se candidatou duas vezes ao governo, acredita que pode ser a "novidade" da eleição. "O Requião já passou pelo governo, o Beto Richa também. A Gleisi já é conhecida pela atuação do governo federal. Queremos trazer uma nova possibilidade política para o estado", comenta.
Presença
A Câmara de Curitiba abriu edital para comprar uma solução de informática para verificar automaticamente a presença dos funcionários. O edital prevê valor global máximo de R$ 45 mil para o sistema. O resultado sai no dia 7 de julho.
Juiz suspeito
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu abrir revisão disciplinar no caso de um juiz paranaense acusado de presenciar atos de tortura cometido por policiais. A denúncia é de que o juiz teria se omitido quando policiais torturaram um suspeito de roubar armas de sua casa. O Tribunal de Justiça do Paraná havia decidido arquivar o caso alegando que o exame não comprovou a tortura, mas o CNJ diz que o teste foi feito 11 dias depois, o que pode invalidar a prova.
Mais CNJ
Outra decisão do CNJ também afeta diretamente o Paraná. O conselho decidiu que o Judiciário não deveria ter usado o critério de idade para escolher quem ficaria como titular do 6º Cartório de Protestos de Curitiba. O TJ disse que usou esse critério em função de regra do Estatuto do Idoso, mas o CNJ afirma que a legislação não se aplica ao caso.
Fora de hora
O Paraná pode ganhar lei para decidir como devem ser as apresentações de malabaristas e de outros artistas de rua nas cidades. Segundo projeto de Stephanes Jr. (PMDB), os artistas só podem se apresentar das 8 às 22 horas, não podem ter patrocínio nem atrapalhar o trânsito.
Colaboraram: Paulo Ferracioli e Rogerio Waldrigues Galindo.