As irregularidades da máfia dos Sanguessugas seriam comandadas por integrantes da família Trevisan Vedoin, dona da empresa Planam, com sede em Cuiabá. Os integrantes da quadrilha usariam empresas de fachada em seu esquema para fraudar licitações em prefeituras em vários estados.
Segundo a PF,integrantes da quadrilha procuravam representantes de municípios para convencê-los a adquirir equipamentos para a área de saúde, principalmente ambulâncias. A empresa Planam montava toda a licitação da prefeitura e se encarregava de apresentar empresas de fachada para disputar as concorrências de cartas marcadas.
Para conseguir recursos para o esquema, contactava assessores de deputados federais. Eram apresentadas emendas ao Orçamento da União direcionadas aos municípios que a quadrilha tinha procurado. Com a ajuda de servidores do Ministério da Saúde, eram assinados convênios da Pasta com as prefeituras. Os servidores envolvidos no esquema garantiam a liberação do dinheiro
Com a liberação do dinheiro, propinas eram pagas a servidores públicos federais e municipais e a assessores de deputados. Todos os equipamentos e produtos comprados eram superfaturados e a diferença era distribuída entre os integrantes do esquema.
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