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Vaga na pasta continua com o PMDB para evitar racha

Para evitar um racha entre partidos aliados, o Palácio do Planalto bateu o martelo: o novo ministro de Minas e Energia continuará na cota do PMDB.

O partido e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva buscam um nome com perfil técnico, como era considerado Silas Rondeau, que pediu demissão.Leia reportagem completa

Rondeau entrega carta de demissão

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, entregou na noite de terça-feira sua carta de demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Rondeau reafirma na carta sua inocência e diz que deixa o governo para se defender das "descabidas e injustas inverdades" feitas contra ele.Leia reportagem completa

O presidente da Usina Binacional Itaipu, Jorge Samek, disse nesta quarta-feira, por meio de sua assessoria, que não recebeu o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o ministério de Minas e Energia. Entretanto, deixou a porta aberta: "Convocação do presidente não se discute", disse, deixando claro que se fosse convidado assumiria o cargo. "Isso não passa de especulação", completou.

O nome de Samek como possível novo ministro do governo Lula ganhou força no último fim de semana, quando o presidente esteve na Itaipu, ao lado do presidente do Paraguai, Nicanor Duarte, para inaugurar as duas últimas turbinas geradoras de energia.

Além da amizade pessoal com Lula, outro fato que reforçou a possível ida de Samek para Brasília foi a demissão de Silas Rondeau do ministério, que já era dada como certa, mas só foi anunciada na terça-feira. A carta de demissão foi apresentada ao presidente Lula depois que a Polícia Federal (PF) acusou Rondeau de receber R$ 100 mil de propina da empreiteira Gautama.

A possibilidade de Samek assumir a pasta de Minas e Energia começou a perder força nesta quarta-feira, quando surgiram informações do Palácio do Planalto que o cargo ministerial permaneceria com o PMDB. Os nomes ainda estão sendo estudados pelos peemedebistas e pode ser anunciado na semana que vem. Até lá, quem responde pela pasta é o atual secretário-executivo do ministério, Nelson Hubner.

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