Se o mel que escorre da estátua de Nossa Senhora de Fátima é um fenômeno científico, uma fraude ou uma manifestação de Deus, até hoje não está explicado. Mas no diálogo com os fiéis que freqüentam a casa onde a imagem fica exposta, em Campo Grande, é possível ouvir inúmeros testemunhos de curas, sempre atribuídas aos benefícios do mel da santa.
O fenômeno começou em maio, e o primeiro a afirmar ter alcançado graças foi o proprietário da imagem. A família afirma que Júlio Rezek conseguiu se curar de um câncer depois de uma promessa feita a Nossa Senhora. Depois disso, segundo a família, teria começado a aparecer mel na imagem.
A visitação à "Santa do Mel" foi liberada para o público há três meses. Desde então, pessoas de várias regiões do país e até do exterior procuram a casa dos donos da imagem para fazer orações ou agradecer por alguma graça alcançada.
"Já veio gente do Japão, Portugal, França, Alemanha. Gente de todo o Brasil é o que mais tem", afirma Sônia Miranda Diniz, mulher de Rezek.
Multiplicando a fé
"Muda" é como os donos da casa se referem à amostra de mel que escorre da imagem, misturada com mel puro. Para obtê-la, a pessoa precisa participar de um círculo de oração. Cerca de dez voluntários atendem espontaneamente no local, seja servindo mel ou sopa, recebendo peregrinos ou entoando cânticos.
Unidos na caridade
A comerciante Sílvia Alencar freqüenta a casa da "Santa do Mel" duas vezes por semana. "Eu sofri de dores de cabeça durante 30 anos e, desde que comecei a vir e a rezar, nunca mais tive", afirma.
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