Banco vai implantar 14 novas agências até o fim do ano
O Santander vai aproveitar o contrato com a prefeitura para colocar em prática um projeto de expansão em Curitiba. Hoje o banco tem 11 agências. Até o fim do ano deve abrir mais 14, sendo 7 até novembro. O edital de concorrência previa a abertura de mais 9 agências em sete meses.
O banco Santander venceu a concorrência para administrar a folha de pagamento dos servidores da prefeitura de Curitiba. O banco ganhou o pregão presencial, realizado ontem, oferecendo R$ 140,5 milhões à administração municipal para administrar as contas. O valor é 75% maior do que o montante mínimo definido pelo edital de licitação, que era de R$ 80 milhões. O contrato do banco com a prefeitura terá duração de cinco anos.
Participaram da concorrência, além do banco Santander, o Real, Bradesco e Itaú. Na abertura dos envelopes, o Itaú, que hoje é responsável pela folha da prefeitura, ofereceu R$ 93 milhões. O Real propôs R$ 105 milhões. O Bradesco, R$ 110 milhões. E o Santander, R$ 121 milhões. Depois, os bancos puderam aumentar a oferta, como num leilão. E o Santander ofereceu os R$ 140,5 milhões.
O valor a ser pago pelo Santander será repassado para a prefeitura em duas parcelas. A metade será depositada no momento da assinatura do contrato, o que deve ser feito daqui a duas semanas. E a outra metade, 30 dias depois.
O secretário municipal de Finanças, Luiz Eduardo Sebastiani, disse que o resultado da concorrência ficou acima do esperado pela prefeitura. "Comparando com concorrências similares em outras capitais e estados, Curitiba passou a ter o maior valor per capita de remuneração para contas de funcionários, seja no setor público ou privado", disse Sebastiani. Em licitação para pagamento de salários de funcionários, Santa Catarina recebeu R$ 160 milhões para pagar 136 mil servidores e a cidade do Rio de Janeiro recebeu R$ 350 milhões do banco que paga hoje os salários dos 165 mil servidores.
O dinheiro que a prefeitura receberá do banco vai para a educação (25% do total), saúde (15%), por força constitucional. O restante, segundo Sebastiani, deve ser aplicado em obras de infra-estrutura urbana, como recapeamento de ruas.
Desde 2001, os salários dos funcionários municipais de Curitiba são depositados no banco Itaú, que assumiu as contas durante o processo de privatização do Banestado. O contrato com o Itaú venceu em novembro de 2006 e foi prorrogado por seis meses, até maio deste ano. Para realizar a concorrência e garantir a transição de contrato, a prefeitura renovou-o por mais seis meses.
Até novembro, o Santander deve assumir o pagamento. Pelo edital, a partir da assinatura do contrato, o novo banco terá 90 dias para abrir as contas dos 39 mil servidores ativos e aposentados, pensionistas e estagiários. A folha de pagamento da prefeitura é de R$ 73 milhões mensais. Até novembro os servidores continuarão a receber pelo Itaú. A migração só será feita quando o Santander abrir todas as contas.
Taxas
Os pagamentos de taxas, tributos, fornecedores e a movimentação financeira da prefeitura não farão parte do contrato com o Santander. Um novo edital deve ser aberto, dentro de um mês, para esses serviços. Mas somente bancos públicos poderão participar dessa nova concorrência. Hoje, o Banco do Brasil compartilha esses serviços com o Itaú, que ainda tinha o privilégio de operar a movimentação financeira da prefeitura por ter comprado um banco estatal. A prefeitura também pretende conseguir um bom valor nesta concorrência. O valor mínimo será publicado no edital de licitação.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Moraes vota pela condenação de deputados do PL denunciados em caso de emendas
Deixe sua opinião