A Igreja Católica e os órgãos públicos envolvidos na preparação da visita do Papa Bento XVI à capital paulista intensificam os ajustes na infra-estrutura e no esquema de trabalho de profissionais e voluntários.
Nesta segunda-feira (7), as obras de adequação prosseguiam no Mosteiro de São Bento, onde o Papa vai descansar, no Estádio do Pacaembu, local de um encontro com jovens, e no Campo de Marte, palco da canonização de Frei Galvão.
No Centro de São Paulo, o material para o tablado que será usado por Bento XVI na entrada ao mosteiro chegou nesta manhã. A sacada de onde o Papa vai saudar a população também recebeu pintura e outros ajustes. O palco da canonização do Frei Galvão, que está em processo de montagem no Campo de Marte, deve ficar pronto até quarta-feira.
No domingo (6), voluntários e agentes de segurança realizaram ensaios. O Exército vistoriou o Mosteiro e as ruas por onde o Papa vai passar. "O esquema realmente é complexo, porque nós temos um diferencial na visita do Papa, que é o grande afluxo de pessoas em todos os eventos que irão ocorrer", disse o porta-voz do Comando Militar do Sudeste, coronel César Augusto Moura.
No Campo de Marte, centenas de voluntários se reuniram no fim de semana para receber instruções. Muitos terão de chegar 10 horas antes da missa e passarão a noite no Campo de Marte.
Trânsito
O que deve alterar mais a vida do paulistano são as mudanças no trânsito. "Todo trajeto que for feito de papamóvel será interditado com no mínimo uma hora de antecedência", disse o coordenador de operações da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Wladmir Lopes da Costa.
Segundo a CET, Os motoristas devem evitar a região central e o corredor formado pelas avenidas Santos Dumont e Tiradentes na quarta (9) e na sexta-feira (11). O entorno do Estádio do Pacaembu deve ser evitado na quinta-feira (10).
Mais “taxa das blusinhas”? Alta do ICMS divide indústria nacional e sites estrangeiros
O que propõe o acordo UE-Mercosul, desejado por Lula e rejeitado por agricultores europeus
O ataque grotesco de Lewandowski à imunidade parlamentar
Marcos Pereira diz que anistia a réus do 8/1 não deve ser votada agora para não ser derrubada no STF