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Começa nesta segunda-feira uma campanha para reduzir a população de ratos na capital paulista. São Paulo tem de 8 a 15 ratos por habitante e 1.400 agentes irão às ruas para combater os focos do roedor. A operação, batizada de "Rato Fora" é a primeira do tipo nos últimos 10 anos. O foco são os ratos de telhado, que procriam rapidamente e não são atraídos facilmente por iscas de veneno.

O programa começa em cinco subprefeituras: Campo Limpo, Jabaquara, Butantã, Itaquera e Vila Maria. Os locais foram escolhidos com base no número de reclamações dos moradores e a incidência enchentes e de leptospirose, doença infecciosa transmitida pelo rato. De janeiro a agosto deste ano, 18 pessoas morreram de leptospirose, em 166 casos registrados. Em 2004, foram 279 casos, com 41 mortes.

Entre as ações da campanha estão a contratação de 288 agentes de zoonoses para matar ratos, a divulgação na mídia de um vídeo educativo, a distribuição de folhetos explicativos para professores de escolas públicas e privadas e a visita de técnicos em imóveis particulares.

- Não basta só fazer limpeza em córregos e terrenos. É preciso matar os ratos. O programa vai ser permanente - explica Marisa Lima Carvalho, coordenadora de Vigilância em Saúde (Covisa) da Prefeitura, lançada neste sábado.

Em julho passado, o subprefeito da Capela do Socorro, José Augusto da Silva Ramos, chegou a sugerir que os moradores da região criassem jibóias em suas casas, já que elas comem ratos. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis(Ibama) proíbe a criação de cobras em casa.

Além de espalhar doenças como a leptospirose, os ratos também causam problemas à infra-estrutura da cidade. Eles roem cabos de eletricidade nas ruas e nos subterrâneos do Metrô, causando curtos-circuitos.

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