O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse nesta segunda-feira (14) que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira tem autonomia para atuar no Congresso. O grupo investiga as relações do contraventor Carlos Augusto Ramos, preso em Brasília, com agentes públicos e privados.
"A CPMI está prevista na Constituição, não atrapalha o funcionamento da Casa e deve ter autonomia pra coibir os abusos detectados. [A comissão] está funcionando muito bem até agora", explicou, ao destacar que Carlinhos Cachoeira é o mais visado e "deve ser investigado ao máximo".
Segundo Sarney, durante sua ausência, as principais matérias foram votadas. A partir de agora, deverá ser estabelecido um calendário comum. "Estamos entrando em uma fase atípica, em que vamos estabelecer datas específicas para votações, o chamado esforço concentrado, comum em todo ano eleitoral, quando entraremos [depois] em recesso branco."
Sarney retorna às atividade hoje depois de ser submetido a um cateterismo, no mês passado. O procedimento é usado pelos médicos para ter acesso ao interior do coração do paciente, por meio de um vaso sanguíneo do braço, pescoço ou coxa e, em geral, é feito para diagnóstico ou para pequenas cirurgias.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Deixe sua opinião