O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), informou nesta quarta-feira (11) que determinou aos funcionários de seu gabinete que providenciem o estorno de suas contas das horas extras pagas durante o recesso parlamentar de janeiro. O senador destacou que muitos funcionários efetivamente trabalham até as 20, 22 horas.
"O que é errado é receber sem trabalhar", disse Sarney, ao lembrar que já foi estabelecido limite de gastos com horas extras e também que o chefe de gabinete por delegação de cada senador determine quantos e quais funcionários teriam direito a hora extra. Indagado se sua atitude de mandar que os funcionários devolvessem o dinheiro deve ser tomada como exemplo pelos demais senadores, Sarney respondeu: "não quero dar conselho a ninguém, mas acho que essa é a melhor maneira para erguer a imagem do Senado".