O deputado Cezar Schirmer (PMDB-RS) também comunicou ao presidente da Câmara, Aldo Rebelo, seu desligamento do Conselho de Ética, alegando frustração acumulada com seis decisões do plenário da Câmara favoráveis a deputados acusados de envolvimento no "mensalão". O sentimento de indignação, segundo Schirmer, atingiu o limite na semana passada, com a absolvição do ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP).
- A Câmara não pode se transformar em uma casa de amigos, de relações pessoais - disse.
De acordo com Schirmer, essa situação é inadmissível. Também oficializaram o desligamento do Conselho os deputados Chico Alencar (PSOL-RJ), Júlio Delgado (PSB-MG), Benedito de Lira (PP-AL), que se juntaram aos deputados Orlando Fantazzini (PSOL-SP), que já havia formalizado seu pedido na semana passada, e Carlos Sampaio (PSDB-SP), que fez o mesmo na noite de ontem.
Schirmer disse que a decisão do grupo não é um protesto contra o Conselho, e sim, contra as votações do plenário, que tem desautorizado as decisões do órgão.
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