A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo definiu nesta terça-feira as unidades do Estado que devem ser "postos sentinela" para identificação de possível vírus causador da Gripe Aviária.
A definição ocorreu em reunião de especialistas que formam uma força-tarefa do Estado contra a doença. Além de duas unidades que hoje já são sentinelas (Hospital Menino Jesus e Hospital José Storopoli), ambas na capital, a Secretaria pretende implantar sentinelas em Campinas, Ribeirão Preto, Guarulhos e alguma cidade da região oeste do Estado, além de uma no Hospital São Paulo (da Universidade Federal de São Paulo) e uma em cidade da Grande São Paulo ainda a ser definida.
A Secretaria estuda também a necessidade uma nona unidade na Baixada Santista. Comandada por Carlos Magno Fortaleza, coordenador de Controle de Doenças da Secretaria, a reunião reuniu alguns dos maiores especialistas em saúde do Brasil, como o diretor do Instituto Butantan, Otávio Mercadante, o diretor do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, Sebastião André de Felice, e o diretor-clínico do Hospital das Clínicas, Marcos Boulos. A reunião ainda definiu que na primeira semana de dezembro a Secretaria realizará uma grande capacitação de profissionais de saúde. Cerca de 1.000 pessoas virão a São Paulo para se atualizarem sobre gripe aviária.
- A gripe aviária não tem registros confirmados de transmissão do vírus entre humanos. Portanto, não há qualquer motivo para pânico. O Estado de São Paulo sai na frente, adotando medidas cautelares para garantir segurança e tranqüilizar a população - disse o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.
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