A Secretaria da Segurança Pública aumentou para 123 o número de mortos em confronto com a polícia em todo o estado de São Paulo em conseqüência da onda de violência gerada pelos ataques do crime organizado. O número oficial anterior era 110 mortes.
Somadas as mortes de agentes públicos e nas rebeliões em presídios, o número oficial de mortes chega agora: 187. Foram incluídos pela secretaria 41 agentes públicos (policiais, agentes penitenciários e guardas-civis) mortos nos atentados e 23 em rebeliões em cadeias.
A alteração ocorreu depois de a pasta encaminhar ao Ministério Público, na tarde desta sexta-feira, os boletins de ocorrência das polícias Civil e Militar referentes ao período de 12 a 19 de maio, auge do confronto. O novo número tem origem no balanço desse período.
De acordo com a Secretaria da Segurança, o dado foi alterado porque foram computados também 15 suspeitos mortos em confronto com a Polícia Civil. Na nova versão dos números, 108 pessoas morreram em confronto com a PM, totalizando 123. Não foi informado quantos realmente tinham ligação com o crime organizado.
Nos cinco últimos dias, após o ultimato do Ministério Público para a entrega da documentação, é a segunda vez que a Secretaria da Segurança Pública altera o número de suspeitos mortos em confronto com a polícia paulista. No início da semana, o secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, e o comandante da PM, Eliseu Eclair, reduziram de 109 para 79 os suspeitos mortos ligados ao crime organizado. Na ocasião, foi apresentado o número de 110 mortes em confrontos com a polícia.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião