O secretário de Segurança Pública dse São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, garantiu que a segurança foi reforçada e não há possibilidade de novos ataques acontecerem no estado.
Na madrugada desta segunda-feira, a polícia matou 13 pessoas que estariam se preparando para ataques à bases policiais em Mauá, na Grande São Paulo, e em municípios vizinhos.
- A segurança foi reforçada e monitorada. Essa operação foi um bom aviso. Quem pretender atacar prédio público ou funcionários já sabe como será a ação da polícia. Nós esperamos sempre que joguem as armas e se entreguem. Duzentos e setenta fizeram isso. Oitenta resolveram enfrentar e morreram - disse.
Saulo disse que a polícia já prendeu 270 suspeitos de participarem dos ataques à bases policiais no mês passado. O último relatório dava conta de 130 pessoas mortas. Suspeitos foram presos até no sul de Minas Gerais e na fronteira com o Paraná. Alguns alugaram chácaras para se esconder.
- A forma de agir é conhecida. Esse pequeno exército é formado por pessoas ligadas a droga. É o jovem que está na ponta da linha e muitos nem antecedentes criminais tem - afirmou.
Segundo o secretário, a lógica de atacar órgãos públicos é gerar desestabilização e deixar a população insegura, já que até a polícia está sendo atacada. Ele disse que não há tortura e maus tratos aos presos. O sistema penitenciário de São Paulo tem 142 mil presos.
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