O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, telefonou para a presidente Dilma Rousseff, no final da tarde desta segunda-feira (3), para cumprimentar Dilma pela posse ocorrida no último sábado (1).

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Segundo o assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, que acompanhou a conversa, Dilma falou por cerca de 15 minutos com o secretário-geral da ONU.

"O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, ligou, por volta de 18h, para cumprimentar Dilma pela eleição e para tratar de algumas questões. Dilma agradeceu o telefonema e comentou algumas questões de atualidade", disse Garcia.

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O Brasil irá assumir em fevereiro a presidência rotativa do Conselho de Segurança. Segundo Garcia, Dilma aproveitou para conversar com Ban Ki-moon sobre segurança e desenvolvimento social, tema que o país irá introduzir no conselho durante o período de presidência. "O Brasil deve assumir, em fevereiro, a presidência rotativa do Conselho de Segurança e pretende introduzir, neste momento, uma discussão sobre segurança e desenvolvimento, que é um tema que nos é muito caro, que vem ocupando um lugar importante na política externa brasileira nos últimos tempos", afirmou Garcial.

Ainda de acordo com o assessor especial da Presidência, o secretário-geral avaliou como "uma excelente ideia" a discussão do tema no conselho e aproveitou para felicitar o governo brasileiro pelo papel desempenhado no Haiti, com relação ao comando da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah).

"A presidenta, evidentemente, expressou a nossa disposição de continuar exercendo esse papel enquanto as Nações Unidas considerarem que ele é relevante. Ela disse que estava um pouco mais otimista com a situação política interna do Haiti", relatou Garcia.

A presidente brasileira solicitou ao secretário-geral da ONU que estudasse a possibilidade de as Nações Unidas instalarem no Brasil – como parte da universidade da ONU – uma escola específica sobre questões de segurança e desenvolvimento social: "É uma demanda que existe não só da parte do Ministério das Relações Exteriores, mas também pelo próprio Supremo Tribunal Federal."