O secretário municipal de Governo, Maurício de Ferrante, nega ter assegurado ao vereador a sanção do projeto. "Não me comprometi com ele", afirma. Declarou ter analisado a situação em outras cidades, sugeridas pelo vereador, e descoberto que em nenhuma delas a concessão de alvarás ocorre. O secretário disse ainda que a prefeitura concede alvarás a profissionais da acupuntura desde que comprovem que estão habilitados para o exercício da profissão.
Ferrante diz ainda que o fato de ele ser vereador da base de apoio é prova da transparência da administração pública. segundo o secretário, o prefeito não discrimina e tanto sanciona projetos da oposição como veta propostas dos aliados.
"Infelizmente, o vereador não foi feliz nas colocações", diz Ferrante. O secretário argumentou que a associação médica já havia se manifestado contra a proposta anteriormente. "Isso não é uma questão local, é nacional. O caso está sendo discutido no Congresso e no Judiciário. Primamos pela legalidade dos nossos atos", argumenta.
O secretário diz ainda que não há subserviência do Legislativo, uma vez que o prefeito veto projetos da própria bancada de apoio, uma vez que ela tem autonomia para legislar. "Se tivessemos essa influência, o projeto nem passaria", alega.
Ferrante afirma também que se o vereador realmente tiver gravado as reuniões, gostaria que ele as apresentasse , uma vez que a prefeitura não tem nada a esconder. "Não é a primeira vez que temos uma votação com esse placar é uma questão de democracia", concluiu. (KB)
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia