O plenário da Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou na madrugada desta sexta-feira projeto que eleva em 89,78% o salário dos secretários do governador eleito Jose Serra. Os vencimentos dos secretários passarão dos atuais R$ 6.262,53 para R$ 11.885,40, mesmo valor dos deputados estaduais. O projeto foi assinado pelos três membros da Mesa Diretora da Assembléia: o presidente Rodrigo Garcia (PFL), Geraldo Vinholi (PDT) e Fausto Figueira (PT), que é o principal partido de oposição ao governador tucano.
O projeto foi apresentado na semana passada e a justificativa para o aumento de quase 90% vai de encontro ao interesse do governador eleito, que teria encontrado dificuldades para nomear secretários que vieram da iniciativa privada. No estado, os salários são mais baixos, segundo Serra. Foi o próprio governador quem fez o pedido para que projeto neste sentido fosse encaminhado ao legislativo.
O projeto não prevê aumento para o governador e o vice, Alberto Goldman. Os vencimentos de Serra ficam congelados em R$ 14.850,00 e os de Goldman em R$ 14.110,00. Para elevar os salários dos secretários, vinham sendo usados artifícios como nomeá-los para os conselhos de empresas publicas, onde recebem por participação nas reuniões desses conselhos.
Também foi aprovada a criação de três novas secretarias: Administração e Gestão, que será comandada por Sidney Beraldo, presidente do PSDB; Comunicação, que terá como titular Hubert Alquéres e Relações Institucionais, que será dirigida por José Henrique Reis Lobo. Com essas três secretarias, foram criados ainda 147 novos cargos.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Deixe sua opinião