A sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT) foi alvo de ataque na noite de quinta-feira (17). Por volta das 22h30, uma pessoa jogou uma espécie de bomba caseira contra o prédio da entidade e fugiu do local.
De acordo com a assessoria de imprensa da central, o artefato era feito de rojões amarrados a um pedaço de madeira com fita adesiva. No momento do ataque, estavam no prédio o vigilante noturno e membros da diretoria da entidade em reunião. Ninguém ficou ferido e o prédio não sofreu danos.
A CUT acionou a Polícia Militar (PM) e registrou um boletim de ocorrência, mas nenhum suspeito foi identificado até o momento.
Esse foi o 2° ataque contra a CUT em menos de 24 horas. Na madrugada de quinta-feira (17), o prédio da entidade foi depredado. Os muros foram pichados com frases como “fora milícia”. A porta de vidro foi totalmente quebrada por pedras.
Manifestações
A CUT e outros movimentos sociais organizados na Frente Popular Brasil e no Fórum 29 de Abril realizam nessa sexta-feira (18) uma manifestação em defesa do governo Dilma Rousseff. A concentração está marcada para às 18 horas na praça Santos Andrade, no Centro de Curitiba.
Segundo a entidade, a mobilização estava agendada desde a semana passada e não é exatamente pró-Dilma ou pró-Lula, mas em defesa do Estado Democrático de Direito que, no entendimento dos movimentos sociais, está sendo violado.
A manifestação também inclui em sua pauta protestos contra a reforma da Previdência, contra o ajuste fiscal, contra a Lei Antiterrorismo, contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha e a favor da Petrobras como exploradora única do pré-sal.
Representantes da CUT reuniram-se ontem com a PM para organizar um esquema que garanta a segurança dos manifestantes. Apesar da possibilidade de movimentos contrários ao governo federal também organizarem protestos para o mesmo local, a central informou que não pretende cancelar a mobilização.
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