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O presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, que assinou um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF), vai depor nesta terça-feira (10). De acordo com o advogado Marlos Arns, os depoimentos poderão acontecer de forma concomitante com as oitivas do vice-presidente da empreitera, Eduardo Leite.

Leite começou a depor em regime de delação premiada na última sexta-feira (6). “Nós estamos já em fase final”, disse Arns, que também defende o executivo. Segundo o advogado, as oitivas de Leite deverão seguir até no máximo na quarta-feira (11).

Prisão domiciliar

Assim como ocorreu com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, a expectativa da defesa dos executivos da Camargo Corrêa é que eles possam cumprir prisão domiciliar se o acordo for homologado. Arns espera que isso aconteça em cerca de 40 dias. “A gente tem um bom caminho pela frente que é a análise [dos depoimentos] do Ministério Público e depois do juiz para que a gente possa ir baixando essa expectativa [de 40 dias] para que eles possam cumprir prisão domiciliar”, disse Arns.

Os executivos estão presos na carceragem da Polícia Federal em Curitiba desde novembro do ano passado, quando foi deflagrada a sétima fase da Operação Lava Jato.

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