O ministro Jaques Wagner (Relações Institucionais) afirmou nesta segunda-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não decidiu se será candidato à reeleição porque tem responsabilidade em governar o país e não por insegurança, como disse a oposição. Segundo Jaques Wagner, Lula é um candidato competitivo, mas não será uma tragédia para o PT se ele optar por não concorrer em outubro.
- Eu acho que não é um desastre. O presidente Lula é o melhor candidato. Acho que é o único candidato, porque o PT não preparou outro. Mas não é um desastre porque, nas dificuldades, as pessoas se superam e conseguem soluções - disse Jaques Wagner.
Segundo Jaques Wagner, o prazo final para Lula decidir é junho, quando se realizam as convenções partidárias, mas o ideal é que o presidente tome essa decisão até o final de fevereiro. O ministro afirmou que no governo e nos partidos aliados, a candidatura de Lula é dada como certa.
- No governo, na equipe ministerial, nos partidos da base, todo mundo já considera praticamente como certa a hipótese da candidatura do presidente à reeleição. Como essa é uma decisão individual, que cabe a ele, não foi tomada por uma questão pessoal dele. O tempo é dele - disse.
O ministro afirmou que a oposição não quer a candidatura de Lula porque sabe que ele é um candidato forte e que os dados do seu governo são superiores ao do governo Fernando Henrique Cardoso, inclusive no combate à corrupção.
- O presidente na minha opinião, corretamente, não por temor, porque ele continua um candidato extremamente competitivo, mas pela responsabilidade de governar o país, não quer antecipar uma decisão para a qual tem um tempo que considera absolutamente razoável. Eu acho que terminados os 36 meses, temos, não retórica, mas números e fatos, seja no campo do crescimento seja no campo da diminuição da desigualdade social. Talvez por isso a oposição esteja doida para que o presidente não seja candidato. Eles sabem que o presidente é um fortíssimo candidato - disse.
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