A população de Maringá também participou da manifestação nacional, deste domingo (12), contra o governo da presidente Dilma Rousseff. O protesto começou às 14 horas, na Praça da Catedral, e reuniu seis mil pessoas, segundo a Polícia Militar. O número registrado é menor do que o do dia 15 de março quando 8 mil pessoas foram às ruas.
Protesto “encolhe”, mas reúne 40 mil contra Dilma em Curitiba
A manifestação deste domingo (12) em Curitiba contra a presidente Dilma Rouseff (PT) reuniu cerca de 40 mil pessoas, conforme levantamento da Polícia Militar (PM) - um drone da Gazeta do Povo fez imagens aéreas de Curitiba durante o ato. O número equivale a aproximadamente metade do público que participou do ato anterior, em 15 de abril. Os organiz
Leia a matéria completaOs manifestantes saíram às 15 horas do local, quando fizeram uma caminhada até a Praça Raposo Tavares. Havia crianças, jovens, adultos e idosos. O clima estava tranquilo, com direito a muitos selfies, pipoca, camisas da seleção e bandeiras. Conduzidos por representantes do Movimento Brasil Limpo, que estavam em um caminhão de som, os manifestantes gritavam palavras de ordem por um país melhor e mais justo.
A enfermeira Márcia Freitas, 51, era quem puxava o coro de cima do caminhão. Ela é integrante do Movimento Brasil Limpo, grupo nascido de Maringá pelas redes sociais e que, segundo ela, é apartidário. “Estamos aqui por nossos filhos. Não defendemos o impeachment. O que queremos é formar um fórum de discussões e vigilância constante. E queremos que a nossa manifestação não fique só aqui, no “calor da emoção””.
Mesmo que o impeachment não esteja na pauta oficial do movimento, no meio dos milhares de pessoas, ouviam-se os pedidos: “impeachment já”, “fora Dilma”, “fora PT”, e “intervenção militar já!”. Um dos que defendem a intervenção militar é o auxiliar administrativo Bruno Henrique Borges, 27. Segundo ele, o Exército Brasileiro é a única instituição que tem condições para “salvar o Brasil”. “Não acreditamos mais nos poderes, só o Exército Brasileiro pode intervir, fazer uma reforma constitucional e novas eleições”. E conclui: “Jair Bolsonaro para presidente em 2018!”.
Já a professora de história, Adélia Pavan, 55, disse ter ido às ruas para pedir transparência, responsabilidade, cidadania, saúde e educação. “Não dá mais! Queremos um país limpo, saudável, com políticos íntegros, com estudo e embasamento para conduzir o país”.
O empresário Eslauco Dvoranen, 34, levou uma panela pra rua lembrando o panelaço que aconteceu em diversas cidades do país. Ele defende a saída da presidente Dilma, de Renan Calheiros, pede a reforma política, o entendimento da corrupção como crime hediondo e o impedimento de exercer cargos públicos por tempo indeterminado aos políticos que têm a ficha suja.
Por volta as 16h, os manifestantes cantaram o Hino Nacional e começaram a se dispersar. A Polícia Militar e a Guarda Municipal não registraram nenhuma ocorrência.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e apoiadores reagem a relatório da PF que indiciou 37. Assista ao Entrelinhas
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Otan diz que uso de míssil experimental russo não vai dissuadir apoio à Ucrânia
Deixe sua opinião