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Seis pessoas que foram presas por serem suspeitas de participar de tráfico internacional de pedras preciosas, durante a Operação Carbono, foram libertadas na madrugada desta quarta-feira. Elas foram detidas e levadas para a sede da Polícia Federal (PF), em Belo Horizonte, na última sexta-feira, e foram soltas porque a prisão preventiva expedida pela Justiça, que as mantinha na cadeia, venceu.

Foram liberados: a empresária Viviane Albertino Santos; a filha dela, Patrícia Santos Saboya; o genro Daniel Carneiro Pires; o ex-diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) em Minas, Luís Eduardo Machado de Castro; o comerciante de pedras Leandro Márcio dos Santos; e o contador Matheus Ribeiro da Silva.

A PF informou que, mesmo soltos, os acusados vão permanecer à disposição da Justiça.

Segundo a PF, a investigação sobre o comércio clandestino de diamantes começou há um ano e meio, em três estados. Ainda de acordo com os policiais, 30 pessoas fazem parte da quadrilha que contrabandeava as pedras preciosas extraídas em reservas ambientais e indígenas do Mato Grosso e de Rondônia, além de Serra Leoa, na África. Os policiais suspeitam que o comando das operações era feito a partir de Minas Gerais.

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